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quarta-feira, 26 de outubro de 2011

Por que batizar as crianças?


Estimado leitor do outro lado da tela. Ainda que esta parte vem no artigo Batismo, pareceu-me importante publicá-la a parte, com algum retoque.


Primeiro uma comparação: uma criança nasce e está doente, mas existe a cura,  o médico fala com o pai e este, suposto defensor da “liberdade” responde: esperarei para que o meu filho cresça e  decida por si só se quer receber a cura, ser operado ou não. Que pai é esse!!! Negando a cura a seu próprio filho. Então, o mesmo nos passa.  Nós estamos manchados pelo pecado original, e quando nascemos Deus já nos deixou a cura e a maneira de fazer-nos filhos Dele, mais podemos agir como o pai daqui de cima, que cresça e decida onde batizar, ou se quer batizar-se.Por que então privar uma criança de tamanha graça!


Agora vejamos na Bíblia:  A Sagrada Escritura menciona vários personagens pagãos que professaram a fé cristã e se fizeram batizar "com toda a sua casa". Assim o centurião romano Cornélio (At 10, 1s.24.44.47s), a negociante Lídia de Filipos (At 16, 14s), o carcereiro de Filipos (At 16, 31), Crispo de Corinto (At 18, 8), a família de Estéfanas (1Cor 1, 16).

A expressão "casa" ("domus", em latim; "oikía", em grego) tinha sentido amplo e enfático na Antigüidade: designava o chefe de família com todos os seus domésticos, inclusive as crianças (que geralmente não faltavam).

Desde o início da Igreja, os apóstolos batizavam os recém-nascidos. Assim se expressa Orígenes (185 - 255): "A Igreja recebeu dos Apóstolos a tradição de dar batismo também aos recém-nascidos". (Epist. ad Rom. Livro 5, 9). E S. Cipriano, em 258, escreve: "Do batismo e da graça não devemos afastar as crianças". (Carta a Fido).

Santo Irineu, que viveu entre 140 a 204, afirma: "Jesus veio salvar a todos os que através dele nasceram de novo de Deus: os recém-nascidos, os meninos, os jovens e os velhos". (Adv. Haer. livro 2)

Por último na Nova e Eterna Aliança, o batismo substitui a circuncisão da Antiga Aliança, como rito de entrada para o povo escolhido de Deus. Ora, se o próprio Deus ordenou a Abraão circuncidar os meninos já no 8º dia depois do nascimento, sem exigir deles uma fé adulta e livre escolha, então não seria lógico recusar o batismo às crianças dos pais cristãos, por causa de tais exigências.

Eduardo Henrique da Costa.

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