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quarta-feira, 5 de outubro de 2011

Batismo


Estimado leitor do outro lado da tela, vimos anteriormente uma introdução sobre o que era um sacramento, se ainda não leu, é recomendável. Hoje veremos um pouco o Batismo. 
Jesus permitiu que João Batista o batizasse e assim iniciou sua missão. O batismo é a porta de entrada na Igreja, necessário para a salvação, pelo menos em desejo, e, também, para receber validamente os outros sacramentos, sendo assim para ter a vida de graça em nós.
A graça batismal é uma realidade rica que produz o nascimento para a Vida Nova em Cristo, pelo qual o homem se torna filho adotivo do Pai, membro de Cristo, herdeiro do Reino de Deus, templo do Espírito Santo, incorpora o batizado à Igreja e redime do pecado original e de todos os pecados pessoais.
Origem e fundamento: "Em verdade vos digo, disse Jesus a Nicodemos, quem não renascer da água e do Espírito Santo, não pode entrar no reino de Deus" (Jo 3, 5). "Ide, ensinai todas as gentes, disse Jesus a seus discípulos, batizando-as, em nome do Padre, e do Filho e do Espírito Santo" (Mt 28,19). "O que crer e for batizado, será salvo", promete o Salvador (Mc 16, 61). "Recebe o batismo e lava os teus pecados", disse Ananias a Saulo (At 22, 16). Os Apóstolos administravam o batismo a todos os que desejavam alistar-se na religião nova. Três mil pessoas receberam o batismo das mãos de S. Pedro, no dia de pentecostes (At 2, 38-41).
Matéria: água.  Fórmula: Eu te batizo em nome do Pai e do Filho e do Espírito Santo. Ministro: ordinariamente é o sacerdote ou diácono, mas o ministro do batismo em condições extraordinárias, por exemplo, risco de morte, qualquer um pode ser o ministro desde que cumpra três requisitos: intenção de fazer o que a Igreja faz, ou seja, tornar a pessoa filho de Deus, em segundo lugar usar a matéria correspondente e em terceiro usar a fórmula correspondente sem omitir nenhuma parte. 
Quem pode receber o batismo? É muito fácil, qualquer não batizado. Crianças com até 7 anos de idade não precisam de preparação, mas crianças maiores, adolescentes e adultos devem ser inseridos na comunidade para que aprendam a importância dos sacramentos e vivenciem Deus em seu coração e em sua vida.
Agora nos perguntamos: Por que batizar as crianças? Podemos fazer a seguinte comparação com uma criança quando nasce e está doente, mas existe a cura,  o médico fala com o pai e este responde: esperarei para que o meu filho cresça e  decida por si só se quer receber a cura, ser operado ou não, que pai é esse!!!. Então, o mesmo nos passa.  Nós estamos manchados pelo pecado original, e quando nascemos Deus já nos deixou a cura e a maneira de fazer-nos filhos Dele, mais podemos agir como o pai daqui de cima.
Agora vejamos na Bíblia:  A Sagrada Escritura menciona vários personagens pagãos que professaram a fé cristã e se fizeram batizar "com toda a sua casa". Assim o centurião romano Cornélio (At 10, 1s.24.44.47s), a negociante Lídia de Filipos (At 16, 14s), o carcereiro de Filipos (At 16, 31033), Crispo de Corinto (At 18, 8), a família de Estéfanas (1Cor 1, 16).
A expressão "casa" ("domus", em latim; "oikos", em grego) tinha sentido amplo e enfático na Antigüidade: designava o chefe de família com todos os seus domésticos, inclusive as crianças (que geralmente não faltavam).
Desde o início da Igreja, os apóstolos batizavam os recém-nascidos. Assim se expressa Orígenes (185 - 255): "A Igreja recebeu dos Apóstolos a tradição de dar batismo também aos recém-nascidos". (Epist. ad Rom. Livro 5, 9). E S. Cipriano, em 258, escreve: "Do batismo e da graça não devemos afastar as crianças". (Carta a Fido).
Santo Irineu, que viveu entre 140 a 204, afirma: "Jesus veio salvar a todos os que através dele nasceram de novo de Deus: os recém-nascidos, os meninos, os jovens e os velhos". (Adv. Haer. livro 2)
Na "Nova e Eterna Aliança", o batismo substitui a circuncisão da "Antiga Aliança", como rito de entrada para o povo escolhido de Deus. Ora, se o próprio Deus ordenou a Abraão circuncidar os meninos já no 8º dia depois do nascimento, sem exigir deles uma fé adulta e livre escolha, então não seria lógico recusar o batismo às crianças dos pais cristãos, por causa de tais exigências.
Pais e Padrinhos:
Os pais têm obrigação de cuidar que as crianças sejam batizadas logo nas primeiras semanas de vida. Toda comunidade deve oferecer uma oportunidade aos pais de preparação para o batismo de seus filhos, levando-se em conta a necessidade e as condições dos mesmos.
A preparação deve ser entendida como um conjunto de iniciativas que promovam pais, padrinhos e batizandos adultos, não só com doutrinação, mas também com a inserção na vida comunitária.
A Igreja diz que por ser o batismo um sacramento que incorpora o batizando à comunidade, o ideal é que tanto a preparação quanto a celebração sejam feitos na comunidade onde os pais ou batizandos adultos moram ou freqüentam habitualmente.
A comunidade, e todos aqueles envolvidos no trabalho de evangelização, tem como função tornar os encontros e os aprendizados participativos, e fraternos e atualizados, que levam os participantes a uma comunhão pessoal com Jesus. É importante usar a sensibilidade e adequar o conteúdo aos participantes. Antes de qualquer coisa, é preciso que a comunidade mostre através de gestos concretos a ação de Deus e de vivenciar em sua própria vida e na comunidade esse amor.
A importância dos padrinhos:
Padrinho significa paizinho, ou seja, como um segundo pai, por tanto ele tem a responsabilidade de educar na fé e cobrar dos pais, logicamente isso não é fácil.
Então ser padrinho, não é só dar presente, se reunir para o churrasco e ligar no aniversário.
Os padrinhos têm como papel levar o afilhado à luz, encaminhá-lo na estrada de Jesus e mostrá-lo o valor da fé, do amor e da caridade. Comumente é convidado um casal, mas é possível que seja somente um padrinho ou uma madrinha.
O padrinho que aceitar a tarefa de encaminhar religiosamente o afilhado deve ter para si sua importância neste trabalho e deve fazê-lo de livre escolha.
A Igreja pede que o padrinho escolhido tenha completado 16 anos de idade, seja católico, crismado, já tenha feito a primeira comunhão, participe da comunidade e não seja pai ou mãe do batizando.
Temos uma grande responsabilidade, e de que Deus cobrará isso de nós. Pois, da educação e encaminhamento dessas crianças depende o futuro de toda a próxima geração crista. Depois não nos lamentemos dizendo, ah! Como são os jovens de hoje em dia, não vão a Igreja, estão no mal caminho, isso dependerá em grande parte se eu e você fizermos bem o nosso papel de educar nossas crianças, seja como pais, padrinhos, ou católicos convencidos, catolicamente no berço da Igreja.
 Eduardo Henrique da Costa.

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