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sábado, 24 de dezembro de 2011

FELIZ NATAL

Queridos amigos. Hoje celebraremos o Natal. O eterno entra no tempo e o que é temporal, passageiro pode participar da eternidade. Deus se faz homem para que o homem possa se fazer como Ele. E assim é que em Cristo somos filhos de Deus. Hoje ao celebrar essa festa só queria recordar que lembremos porque celebramos o Natal. É quando Deus se faz homem, santifica a humanidade e o mundo inteiro, e dessa forma cada realidade de nosso mundo é motivo para encontrar-se com Deus, pois Ele mesmo viveu aqui na Terra. Nos encontramos com Deus todos os dias, na escola, no trabalho, na família quando fazemos o que temos que fazer bem e com amor. E assim cada dia é Natal para nós, porque cada vez que agimos dessa maneira Deus nasce entre nós. E só assim realmente o próximo ano será un feliz ano novo. Feliz e abençoado Natal a todos.

Eduardo Henrique da Costa

sexta-feira, 4 de novembro de 2011

Questão de atitude


Nossa vida é feita de atitudes e decisões. Momentos são ocasiões para tomar decisões, para agir. Como já disse o axioma físico, “toda ação tem uma reação”. Eu diria, toda situação tem uma decisão. A nossa vida é feita de atitudes.

Como age um cristão em distintas circunstâncias que se lhe apresenta em sua vida?!
A resposta correta e principal é que esse modelo e exemplo da vida cristã podem se encontrar nos Evangelhos, em Cristo mesmo – Caminho, Verdade e Vida - e depois nas cartas dos apóstolos. Mas Jesus Cristo já era anunciado e prefigurado no Antigo Testamento como comprovamos ao ler no Novo Testamento “para que se cumprissem as Escrituras” ou “como diziam as Escrituras”. Sendo assim podemos buscar também no Antigo Testamento “prefigurações” de atitudes que um cristão deve ou não ter.

Veremos dentre tantos exemplos disso três: Noé, Moisés e Abraão.

Toda a história da Salvação desde a criação é uma história de amor. História de aproximação e fidelidade de Deus ao homem e de muitos afastamentos e infidelidades do homem para com Deus.

Como lemos Deus resolveu mandar um dilúvio na Terra, pois os homens já se haviam esquecido totalmente Dele. Pediu a Noé que construísse uma Arca. Estes se pôs a fazê-la. Imagine-se! Com um sol “tremendo” Noé fazendo uma arca porque Deus lhe disse que mandaria uma chuva que inundaria tudo.

As pessoas deviam pensar que estava louco, pirado, demente... Mas ele seguiu tranqüilo por saber-se cumpridor da vontade de Deus. Assim deve ser um cristão. Age de cara a Deus e não se envergonha do que é. Se crêem que está louco por amar o inimigo, perdoar, ser humilde, deixar tudo e segui-Lo, não se preocupe, este é o caminho.

O povo ainda assim, não se converte e com o passar dos anos adoram outros deuses. São exilados no Egito. E então Moisés é enviado para liberar aquele povo elegido.

Quando ia sair do Egito, tendo o mar à frente e o exército do faraó atrás o povo se queixa dizendo a Moisés se foram guiados para morrer aí. Não contarei aqui toda a história, creio que já conhecem senão leia-se na Bíblia. O fato é que o mar se abriu e o povo passou. E depois de cruzar o mar, a pé enxuto, todos se alegraram. Passado o tempo reclamam que não havia água e Deus a envia. Mas em frente que se acaba a comida, e Deus envia o maná. Então passado o tempo o povo se cansa e reclama a falta de “variedade no cardápio”. Moisés ao contrário se mantém fiel. Confia.

Um cristão não é tristão. Não vive por aí triste a reclamar da vida e sem mover os braços. Ele vê tudo com outros olhos. Se o padre fala muito, o salário não melhora, essa semana que não termina e outra semana que passou demasiado rápido. De repente a vida se torna pesada, chata. Nada, nada alegra quem vive assim. Deus tem seu tempo, e há tempo para tudo. Em tudo dai graças e mantenha a fidelidade. Confia em Deus. Ele não defrauda.

Por último Abraão, nosso pai na fé. Deus lhe promete uma descendência tão numerosa que não poderá ser contada, será mais que as estrelas do céu e mais que os grãos de areia da praia. Mas ele só tem um filho e em sua velhice. E todas as promessas? Bendito seja Deus, Ele sabe como agir. Como se não bastasse Deus pede em sacrifício seu único filho, imagine o coração desse pai, que ao chegar ao lugar do sacrifício, o filho lhe disse ver tudo preparado menos a vítima, o cordeiro. Responde com fé, Deus providenciará.

Que fé! Essa é a fé do cristão que confia. Diante dos pedidos de Deus, responde com fé, sabe que sendo fiel Deus não lhe falhará. Tem uma fé que vê mais além que os demais. Vê a mão Divina agindo.
Distintas situações.

Distintas respostas e decisões. Estes três exemplos são para pensar e comparar com a vida de cada um. Qual minha atitude?

sexta-feira, 28 de outubro de 2011

Nascidos para voar

Um caçador encontrou um ninho de águia, na ausência da águia mãe que busca comida, este furtou um ovo e levou-o para a sua fazenda e o pôs no galinheiro para que alguma galinha o chocasse.

Crescendo como galinha a águia sem perceber a sua diferença, ciscava, bicava o chão, cacarejava e até batia as asas e “voava” a uma pequena altura e poucos metros, como fazem tipicamente as galinhas.

O tempo passou, a “galinha” agora já velha e certa tarde viu uma ave grande a qual quase na movia as asas para sustentar-se no ar, e voava muito alto. Impressionada a “galinha” pergunta a outra qual nome de tão maravilhosa e imponente ave, obtendo como resposta: - é uma águia, a rainha das alturas! Mas não se preocupe, não pense muito nela, pois nós somos galinhas.

E assim passou o resto dos seus dias aquela águia ser saber qual o seu verdadeiro destino.
O ser humano também nasceu para voar alto. Ele é o auge de toda criação. Mas quanta galinha ciscando por aí!

Quanto cristão, católico, reclamando da vida, ciscando, pensando pequeno, remoendo coisas no seu interior, e não abrem os olhos para ver realmente aquilo que são.

Deus criou o ser humano a sua imagem e semelhança, nenhuma criatura teve tal privilégio, tamanha honra.
Seu corpo é um milagre divino, quantos bilhões de células, todo o complexo sistema nervoso e sanguíneo, cada órgão, e o fenômeno da inteligência e com ela a liberdade que não existe em nenhum outro animal no universo!

Criou-o para sua amizade, para estar com Deus. Ainda que este pecasse, não o abandonou a sua sorte, mas enviou o seu próprio Filho para encarnar-se, ser crucificado e redimir-nos, a você e a mim.

Disse um sábio que se Deus não nós sustentasse na existência morreríamos, sendo assim, pensa a cada momento em cada um com seu infinito amor, bondade e poder. Deus pensa cada minuto, segundo, milésimo de segundo em você!

Saber-se amado de tal maneira é um bálsamo e uma fortaleza. Nunca se está sozinho, ainda que pareça. E isso faz com que se possa seguir adiante, não prender-nos em nossas dificuldades e defeitos sejam quais sejam, mas sim aprender deles. Isso me faz cada dia, sentir vontade de viver, e buscar fazer da melhor maneira possível tudo que faço, ainda que tudo seja quase nada.

Ninguém dá o que não tem. Por isso não se ama se não se é amado. Pensar e saber que Deus me ama, ontem, hoje e sempre, do jeito que sou, me faz amar meus irmãos do jeito que são, superando todas as limitações que se me imponham. Assim meu ideal não é mesquinho, pequeno, não é galinha que cisca, mas é amar como Deus me ama. Sem limitações. Águia que voa.

Não tenha medo. Somos águias, devemos voar. Por vezes o vôo se alçará facilmente. Por outras os ventos serão fortes, então bateremos as asas mais fortes ainda. E seguiremos buscando as coisas do Alto, em meio às coisas da Terra. Sem nunca perder de vista o horizonte, ainda que esteja escondido por uma nuvem espessa. Voaremos rumo ao Pai com a certeza de que nos espera de braços abertos para sermos felizes eternamente com Ele, alcançando assim nosso verdadeiro destino.

Eduardo Henrique da Costa.

quarta-feira, 26 de outubro de 2011

Por que batizar as crianças?


Estimado leitor do outro lado da tela. Ainda que esta parte vem no artigo Batismo, pareceu-me importante publicá-la a parte, com algum retoque.


Primeiro uma comparação: uma criança nasce e está doente, mas existe a cura,  o médico fala com o pai e este, suposto defensor da “liberdade” responde: esperarei para que o meu filho cresça e  decida por si só se quer receber a cura, ser operado ou não. Que pai é esse!!! Negando a cura a seu próprio filho. Então, o mesmo nos passa.  Nós estamos manchados pelo pecado original, e quando nascemos Deus já nos deixou a cura e a maneira de fazer-nos filhos Dele, mais podemos agir como o pai daqui de cima, que cresça e decida onde batizar, ou se quer batizar-se.Por que então privar uma criança de tamanha graça!


Agora vejamos na Bíblia:  A Sagrada Escritura menciona vários personagens pagãos que professaram a fé cristã e se fizeram batizar "com toda a sua casa". Assim o centurião romano Cornélio (At 10, 1s.24.44.47s), a negociante Lídia de Filipos (At 16, 14s), o carcereiro de Filipos (At 16, 31), Crispo de Corinto (At 18, 8), a família de Estéfanas (1Cor 1, 16).

A expressão "casa" ("domus", em latim; "oikía", em grego) tinha sentido amplo e enfático na Antigüidade: designava o chefe de família com todos os seus domésticos, inclusive as crianças (que geralmente não faltavam).

Desde o início da Igreja, os apóstolos batizavam os recém-nascidos. Assim se expressa Orígenes (185 - 255): "A Igreja recebeu dos Apóstolos a tradição de dar batismo também aos recém-nascidos". (Epist. ad Rom. Livro 5, 9). E S. Cipriano, em 258, escreve: "Do batismo e da graça não devemos afastar as crianças". (Carta a Fido).

Santo Irineu, que viveu entre 140 a 204, afirma: "Jesus veio salvar a todos os que através dele nasceram de novo de Deus: os recém-nascidos, os meninos, os jovens e os velhos". (Adv. Haer. livro 2)

Por último na Nova e Eterna Aliança, o batismo substitui a circuncisão da Antiga Aliança, como rito de entrada para o povo escolhido de Deus. Ora, se o próprio Deus ordenou a Abraão circuncidar os meninos já no 8º dia depois do nascimento, sem exigir deles uma fé adulta e livre escolha, então não seria lógico recusar o batismo às crianças dos pais cristãos, por causa de tais exigências.

Eduardo Henrique da Costa.

quarta-feira, 5 de outubro de 2011

Batismo


Estimado leitor do outro lado da tela, vimos anteriormente uma introdução sobre o que era um sacramento, se ainda não leu, é recomendável. Hoje veremos um pouco o Batismo. 
Jesus permitiu que João Batista o batizasse e assim iniciou sua missão. O batismo é a porta de entrada na Igreja, necessário para a salvação, pelo menos em desejo, e, também, para receber validamente os outros sacramentos, sendo assim para ter a vida de graça em nós.
A graça batismal é uma realidade rica que produz o nascimento para a Vida Nova em Cristo, pelo qual o homem se torna filho adotivo do Pai, membro de Cristo, herdeiro do Reino de Deus, templo do Espírito Santo, incorpora o batizado à Igreja e redime do pecado original e de todos os pecados pessoais.
Origem e fundamento: "Em verdade vos digo, disse Jesus a Nicodemos, quem não renascer da água e do Espírito Santo, não pode entrar no reino de Deus" (Jo 3, 5). "Ide, ensinai todas as gentes, disse Jesus a seus discípulos, batizando-as, em nome do Padre, e do Filho e do Espírito Santo" (Mt 28,19). "O que crer e for batizado, será salvo", promete o Salvador (Mc 16, 61). "Recebe o batismo e lava os teus pecados", disse Ananias a Saulo (At 22, 16). Os Apóstolos administravam o batismo a todos os que desejavam alistar-se na religião nova. Três mil pessoas receberam o batismo das mãos de S. Pedro, no dia de pentecostes (At 2, 38-41).
Matéria: água.  Fórmula: Eu te batizo em nome do Pai e do Filho e do Espírito Santo. Ministro: ordinariamente é o sacerdote ou diácono, mas o ministro do batismo em condições extraordinárias, por exemplo, risco de morte, qualquer um pode ser o ministro desde que cumpra três requisitos: intenção de fazer o que a Igreja faz, ou seja, tornar a pessoa filho de Deus, em segundo lugar usar a matéria correspondente e em terceiro usar a fórmula correspondente sem omitir nenhuma parte. 
Quem pode receber o batismo? É muito fácil, qualquer não batizado. Crianças com até 7 anos de idade não precisam de preparação, mas crianças maiores, adolescentes e adultos devem ser inseridos na comunidade para que aprendam a importância dos sacramentos e vivenciem Deus em seu coração e em sua vida.
Agora nos perguntamos: Por que batizar as crianças? Podemos fazer a seguinte comparação com uma criança quando nasce e está doente, mas existe a cura,  o médico fala com o pai e este responde: esperarei para que o meu filho cresça e  decida por si só se quer receber a cura, ser operado ou não, que pai é esse!!!. Então, o mesmo nos passa.  Nós estamos manchados pelo pecado original, e quando nascemos Deus já nos deixou a cura e a maneira de fazer-nos filhos Dele, mais podemos agir como o pai daqui de cima.
Agora vejamos na Bíblia:  A Sagrada Escritura menciona vários personagens pagãos que professaram a fé cristã e se fizeram batizar "com toda a sua casa". Assim o centurião romano Cornélio (At 10, 1s.24.44.47s), a negociante Lídia de Filipos (At 16, 14s), o carcereiro de Filipos (At 16, 31033), Crispo de Corinto (At 18, 8), a família de Estéfanas (1Cor 1, 16).
A expressão "casa" ("domus", em latim; "oikos", em grego) tinha sentido amplo e enfático na Antigüidade: designava o chefe de família com todos os seus domésticos, inclusive as crianças (que geralmente não faltavam).
Desde o início da Igreja, os apóstolos batizavam os recém-nascidos. Assim se expressa Orígenes (185 - 255): "A Igreja recebeu dos Apóstolos a tradição de dar batismo também aos recém-nascidos". (Epist. ad Rom. Livro 5, 9). E S. Cipriano, em 258, escreve: "Do batismo e da graça não devemos afastar as crianças". (Carta a Fido).
Santo Irineu, que viveu entre 140 a 204, afirma: "Jesus veio salvar a todos os que através dele nasceram de novo de Deus: os recém-nascidos, os meninos, os jovens e os velhos". (Adv. Haer. livro 2)
Na "Nova e Eterna Aliança", o batismo substitui a circuncisão da "Antiga Aliança", como rito de entrada para o povo escolhido de Deus. Ora, se o próprio Deus ordenou a Abraão circuncidar os meninos já no 8º dia depois do nascimento, sem exigir deles uma fé adulta e livre escolha, então não seria lógico recusar o batismo às crianças dos pais cristãos, por causa de tais exigências.
Pais e Padrinhos:
Os pais têm obrigação de cuidar que as crianças sejam batizadas logo nas primeiras semanas de vida. Toda comunidade deve oferecer uma oportunidade aos pais de preparação para o batismo de seus filhos, levando-se em conta a necessidade e as condições dos mesmos.
A preparação deve ser entendida como um conjunto de iniciativas que promovam pais, padrinhos e batizandos adultos, não só com doutrinação, mas também com a inserção na vida comunitária.
A Igreja diz que por ser o batismo um sacramento que incorpora o batizando à comunidade, o ideal é que tanto a preparação quanto a celebração sejam feitos na comunidade onde os pais ou batizandos adultos moram ou freqüentam habitualmente.
A comunidade, e todos aqueles envolvidos no trabalho de evangelização, tem como função tornar os encontros e os aprendizados participativos, e fraternos e atualizados, que levam os participantes a uma comunhão pessoal com Jesus. É importante usar a sensibilidade e adequar o conteúdo aos participantes. Antes de qualquer coisa, é preciso que a comunidade mostre através de gestos concretos a ação de Deus e de vivenciar em sua própria vida e na comunidade esse amor.
A importância dos padrinhos:
Padrinho significa paizinho, ou seja, como um segundo pai, por tanto ele tem a responsabilidade de educar na fé e cobrar dos pais, logicamente isso não é fácil.
Então ser padrinho, não é só dar presente, se reunir para o churrasco e ligar no aniversário.
Os padrinhos têm como papel levar o afilhado à luz, encaminhá-lo na estrada de Jesus e mostrá-lo o valor da fé, do amor e da caridade. Comumente é convidado um casal, mas é possível que seja somente um padrinho ou uma madrinha.
O padrinho que aceitar a tarefa de encaminhar religiosamente o afilhado deve ter para si sua importância neste trabalho e deve fazê-lo de livre escolha.
A Igreja pede que o padrinho escolhido tenha completado 16 anos de idade, seja católico, crismado, já tenha feito a primeira comunhão, participe da comunidade e não seja pai ou mãe do batizando.
Temos uma grande responsabilidade, e de que Deus cobrará isso de nós. Pois, da educação e encaminhamento dessas crianças depende o futuro de toda a próxima geração crista. Depois não nos lamentemos dizendo, ah! Como são os jovens de hoje em dia, não vão a Igreja, estão no mal caminho, isso dependerá em grande parte se eu e você fizermos bem o nosso papel de educar nossas crianças, seja como pais, padrinhos, ou católicos convencidos, catolicamente no berço da Igreja.
 Eduardo Henrique da Costa.

terça-feira, 13 de setembro de 2011

Moral autônoma?

          Queridos leitores do outro lado da tela. Em um determinado momento me deparei com um autor e uma afirmação sua e nestas linhas vamos justamente ver e tentar completar a afirmação do trecho do texto “O Valor da História” de Agnes Heller, dado que nos diz ser a atividade moral não autônoma porque esta é uma relação entre atividades humanas, mas isso é verdade?, ou mehor, toda a verdade?, creio que podemos ir um pouco mais além.


            O homem é um ser social por natureza. Está intrinsecamente ligado ao homem o fato de ser social, em outras palavras o homem é um ser social senão não é ser humano . O ser humano não vive só, desde o princípio se organiza em sociedade. Desde as primitivas tribos, até as grandes cidades, o ser humano trabalha, passeia, se diverte, tudo isso e outras coisas mais ele faz acompanhado de outros. O homem é um ser sociável, por isso forma família, tem amigos. E nos momentos de maior silêncio, ele busca a si mesmo e também abre-se para a divindade.

            Mas voltando a sociedade, quando o autor afirma que “não há atividade moral autônoma; a moral é uma relação entre as atividades humanas”, só pode afirmar isso partindo deste ponto, a relação entre seres humanos, a organização humana em sociedades e só dentro de uma sociedade em vista destas relações entra a moral para ele.


            Quando o autor diz que é uma relação entre atividades também podemos ver aí a presença do agir, atividades, são ações, então a moral vai ligada ao agir e ao agir em relação a outro, ou outra ação, assim que um ato moral é uma eleição, ou seja tem inteligência e é também agir, ou seja vontade.

            Mas explicar a não autonomia das atividades morais só por esse motivo não é tudo porque seria muito pouco explicar essa não autonomia só pelo caráter sociológico (na sociedade-interpessoal) da atividade moral. A moral é muita mais que isso. Ainda que na formação da personalidade de uma pessoa a parte social é uma das mais importantes.

            A atividade moral não é autônoma justamente porque existe uma verdade objetiva independente da atividade e do sujeito, senão a moral ia ser uma mera conveniência. Uma coisa é boa ou má, ou uma ação é boa ou má sem depender da atividade, e da pessoa, por exemplo, matar alguém é uma má ação, e salvar uma vida sempre será uma boa ação, a droga viciosa é má, e não depende da pessoa que a usa, ao contrário da cerveja que em si é boa, mas pode ser má e causar problemas dependendo do sujeito que a tome, pois se uma pessoa toma doze latinhas e depois se vai dirigir e mata alguém não é que a cerveja em si seja má, mas o sujeito não soube usá-la dentro dos limites.
Partindo do último exemplo podemos ver uma certa autonomia da atividade moral porque se pode dizer que ela á autônoma enquanto cada um é responsável do que faz , em minhas relações humanas sou responsável do meus atos e se poderia dizer que é uma certa autonomia, em minhas relações interpessoais vou fazendo-me mau ou bom.

           Por outro lado não depende a moral só de atividades interpessoais entre seres humanos, a ação moral, ou atividade moral não é só externa, existe também a atividade interna. O que uma pessoa faz está ou não de acordo com o que ela é, filha de Deus, ser humano, isso dá dignidade a uma pessoa, as atividades morais tem que estar de acordo com o que é a pessoa, eu sendo ser humano não posso agir como um animal irracional, pois não sou.

            A relação interpessoal nas atividades morais são importantíssimas, mas tem também a relação com Deus e consigo mesmo, a autoconsciência, porque na realidade antes de interagir com os demais, tem a minha relação com Deus e minha relação comigo mesmo e isso afetará e muito em minha maneira de agir com os outros ao meu redor, porque se as duas relações anteriores não estão bem com as outras pessoas tampouco irei bem.

            Vemos que realmente a atividade moral não é autônoma, e não é só pelo fato de ser uma relação de atividades humanas, é mais.

Visto isso podemos ver rapidamente quais são as fontes da moralidade.  Estas são três: o objeto (fim da ação), a intenção (o fim do agente) e as circunstancias (levando em consideração e ocupando um lugar especial as conseqüências).

            Saber e conhecer estas fontes é de muita importância para o estudo da moral. Julgar um ato moral é algo complexo e deve ser visto cada fonte vista em cima. Porque por exemplo, matar alguém é sempre mau, mas se essa pessoa é doente mental, ou, foi em legítima defesa? São situações que minimizam o ato, mas o ato continua sendo mau.

            A intenção e as circunstâncias são muito importantes e questionáveis, mas devemos levar em consideração que como já foi dito temos atos que em si mesmos e sempre são moralmente maus e ilícitos , mas isso se dá por causa do objeto, que em si mesmo tem um fim como mau.

            Vemos então um pouco da moral e como falamos das fontes falamos do objeto, e como havia escrito em cima o objeto se refere ao fim da obra e não ao fim do agente (intenção). Por tanto, podemos chegar a conclusão que tanto a moral como a ética, como já foi dito pelos primeiros filósofos, especialmente Aristóteles, estão ligados ao fim, e existem fins que não são fim em si mesmo e outros que são em si mesmo. Moral é mais que a relação de atividades humanas, é relacionada a um fim, toda ação tem um fim.

            E não se pode dizer que os meios justificam os fins, portanto é errado em nome de um bem maior ou para evitar um mau maior, aceitar um mau menor.

            Vemos que a moral é muito importante tanto na vida social como na vida do indivíduo, porque um individuo sem moral não é nada, é sem lei, sem escrúpulos e sem responsabilidade, uma pessoa moral é ética é ao contrario e faz a diferença!

            A moral é muito importante na formação do indivíduo e não pode de maneira alguma deixar de ser importante na administração. A moral não é uma coisa que nos corta as asas, mas nos ajuda a viver melhor, embora as vezes é difícil decidir pela ética devemos aprendê-lo.

            O homem  no decorrer da História sempre buscou a liberdade e exigiu seus direitos estabelecendo normas e regras a medida que a sociedade se tornou mais complexa. É importante ter valores e desta forma aprofundar o nosso conhecimento e passar a ter consciência plena e responsabilidade sobre os nossos atos.

quinta-feira, 8 de setembro de 2011

"A graça de ser só!!!"

Estimadores leitores, esse texto do pe. Fábio chegou as minhas maos e gostaria de comparti-lo com vocês, uma breve reflexao sobre o celibato sacerdotal, mais na página http://www.fabiodemelo.com.br/, boa leitura!!!:

Ando pensando no valor de ser só. Talvez seja por causa da grande polêmica que envolveu a vida celibatária nos últimos dias. Interessante como as pessoas ficam querendo arrumar esposas para os padres. Lutam, mesmo que não as tenhamos convocado para tal, para que recebamos o direito de nos casar e constituir família.
Já presenciei discursos inflamados de pessoas que acham um absurdo o fato de padre não poder casar.

Eu também fico indignado, mas de outro modo. Fico indignado quando a sociedade interpreta a vida celibatária como mera restrição da vida sexual. Fico indignado quando vejo as pessoas se perderem em argumentos rasos, limitando uma questão tão complexa ao contexto do “pode ou não pode”.

 
A sexualidade é apenas um detalhe da questão. Castidade é muito mais. Castidade é um elemento que favorece a solidão frutuosa, pois nos coloca diante da possibilidade de fazer da vida uma experiência de doação plena. Digo por mim. Eu não poderia ser um homem casado e levar a vida que levo. Não poderia privar os meus filhos de minha presença para fazer as escolhas que faço. O fato de não me casar não me priva do amor. Eu o descubro de outros modos. Tenho diante de mim a possibilidade de ser dos que precisam de minha presença. Na palavra que digo, na música que canto e no gesto que realizo, o todo de minha condição humana está colocado. É o que tento viver. É o que acredito ser o certo.

 
Nunca encarei o celibato como restrição. Esta opção de vida não me foi imposta. Ninguém me obrigou ser padre, e quando escolhi o ser, ninguém me enganou. Eu assumi livremente todas as possibilidades do meu ministério, mas também todos os limites. Não há escolhas humanas que só nos trarão possibilidades. Tudo é tecido a partir dos avessos e dos direitos. É questão de maturidade.

Eu não sou um homem solitário, apenas escolhi ser só. Não vivo lamentando o fato de não me casar. Ao contrário, sou muito feliz sendo quem eu sou e fazendo o que faço. Tenho meus limites, minhas lutas cotidianas para manter a minha fidelidade, mas não faço desta luta uma experiência de lamento. Já caí inúmeras vezes ao longo de minha vida. Não tenho medo das minhas quedas. Elas me humanizaram e me ajudaram a compreender o significado da misericórdia. Eu não sou teórico. Vivo na carne a necessidade de estar em Deus para que minhas esperanças continuem vivas. Eu não sou por acaso. Sou fruto de um processo histórico que me faz perceber as pessoas que posso trazer para dentro do meu coração. Deus me mostra. Ele me indica, por meio de minha sensibilidade, quais são as pessoas que poderão oferecer algum risco para minha castidade. Eu não me refiro somente ao perigo da sexualidade. Eu me refiro também às pessoas que querem me transformar em “propriedade privada”. Querem depositar sobre mim o seu universo de carências e necessidades, iludidas de que eu sou o redentor de suas vidas.

 
Contra a castidade de um padre se peca de diversas formas. É preciso pensar sobre isso. Não se trata de casar ou não. Casamento não resolve os problemas do mundo.

Nem sempre o casamento acaba com a solidão. Vejo casais em locais públicos em profundo estado de solidão. Não trocam palavras, nem olhares. Não descobriram a beleza dos detalhes que a castidade sugere. Fizeram sexo demais, mas amaram de menos. Faltou castidade, encontro frutuoso, amor que não carece de sexo o tempo todo, porque sobrevive de outras formas de carinho.

 
É por isso que eu continuo aqui, lutando pelo direito de ser só, sem que isso pareça neurose ou imposição que alguém me fez. Da mesma forma que eu continuo lutando para que os casais descubram que o casamento também não é uma imposição. Só se casa aquele que quer. Por isso perguntamos sempre – É de livre e espontânea vontade que o fazeis? – É simples. Castos ou casados, ninguém está livre das obrigações do amor. A fidelidade é o rosto mais sincero de nossas predileções.
 
Fábio de Melo

terça-feira, 6 de setembro de 2011

O que é um sacramento?


Estimado leitor do outro lado da tela, quanto tempo! Já estava com muita vontade de reencontrar-lhes, havia escrito artigos mas por diversos motivos não postei.
Hoje falaremos sobre o que é um sacramento. Pois se entendemos bem isso, viveremos melhor cada sacramento em particular, e também quando sigamos pois assim quando mais em frente tratando cada um ou participando na celebração de algum sacramento, o faremos de maneira mais profunda e mais consciente.. Vamos lá:
Então, vamos ver a definição de sacramento do Catecismo:
“sacramento é um sinal sensível, instituído por Nosso Senhor Jesus Cristo, para produzir a graça em nossas almas e santificá-las.”
Ou de modo resumido costuma-se dizer: é um sinal visível (sensível) da graça de Deus.
Bem, temos isso mais agora vejamos o que significa cada parte de nossa definição:
Sinal: o que é para nós um sinal? Por exemplo, um sinal de transito (vermelho, amarelo, verde, um placa de estacionamento), para que serve? Diz-nos algo, tem um significado para nós não é? Ou seja, simboliza, significa algo que transmite.
Mas este não é qualquer sinal para deixar claro o Catecismo nos diz: sinal sensível, ou seja, por meio de coisas sensíveis a nós,que nos percebemos, visíveis para nós, significam a graça que Deus produz em nós, na nossa alma. Porque se não pudéssemos percebê-lo, deixaria de ser um sinal. Este sinal sensível consta sempre de "matéria" e de "forma", isto é, da matéria empregada e das palavras pronunciadas pelo ministro do sacramento, por isso a matéria de cada sacramento é muito importante, por exemplo a do batismo é a água e não pode ser outra coisa.
Instituído por Jesus Cristo, porque só Deus pode ligar um sinal visível à faculdade de produzir a graça. Nosso Senhor, durante a sua vida mortal, instituiu  os sete sacramentos, deixando apenas à Igreja o cuidado de estabelecer ritos secundários, realçá-los com cerimônias, sem tocar-lhe na substância. Temos a importância da forma, ou fórmula, por exemplo, as palavras da instituição da Eucaristia, isso não pode mudar e assim com todas as formas, ainda que haja mudança no rito no que é secundário.
Continuando em nossa definição: são sinais sensíveis, mas não de qualquer coisa, são da graça de Deus, para que estejamos em graça e assim nos santifiquemos, pelos méritos da redenção de Cristo os sacramentos nos comunicam a graça conferida por Deus, é Deus que age ali, e quem recebe o sacramento recebe a graça, e a Igreja nos diz um coisa forte, Deus dá a graça se estamos em condições ainda que o ministro que deveria estar nas devidas disposições nao esteja.
Esse dar a graça de Deus é o fim geral de cada sacramento, no fundo de tudo trata-se de fazer-nos santos, santificar-nos, identificar-nos com Cristo.
A palavra sacramento vem do latim sacra, sacro, sagrado, mas quando nos primeiros séculos traduziram ao grego traduziram como mistério, assim temos duas características muito importantes, o sacramento é sacro, sagrado, por isso não se recebe de qualquer maneira, temos que estar preparados tanto na alma como no corpo, a um casamento a mulher não vai de qualquer jeito, nem o homem vai de bermuda e chinelo no pé, no batismo a criança estar de branco também tem todo uma simbologia da pureza, somos purificados etc.
Apesar de serem sensíveis ao nosso olhos, os sacramentos são sagrados e ademais são mistério porque é Deus todo poderoso que ali se faz presente e age em nós, por isso devemos aprender, digamos estudar, aprofundar em e sobre nossa fé, podemos estar todo o dia falando sobre a Eucaristia por exemplo, mas nunca entenderemos totalmente, porque é mistério que vem de Deus, e não podemos tirar o mistério, pois a nossa mente é quase nada comparada com a grandeza de Deus.
Podemos finalmente perguntar por que existem os sacramentos, como explicamos sua existência, já vimos que foi instituído por Jesus, mas como provar a existência dos sete sacramentos?
É um dogma, que existem os sacramentos e que são em número de sete.
Agora vejamos três argumentos que temos às mãos para provar os sete sacramentos:
    a) A crença dos séculos
    b) O bom-senso
    c) O Evangelho
A) Crença Secular
Desde o início da Igreja vemos nos Atos e nas cartas do NT os apóstolos celebrando os sacramentos e vamos vendo nos primeiros séculos depois de Jesus como segue-se e se consolida a doutrina sacramental. O primeiro argumento da crença popular desta verdade parece remontar ao século V., todos aceitavam a existência dos sete sacramentos, até mesmos os hereges, como os monofisitas e os nestorianos, aceitavam o número dos sete sacramentos. Em textos deles é explícito o número de sete sacramentos, recebidos da Igreja Romana.
b) O Bom-senso
Analogia, comparação perfeita que estabelece entre as leis da vida natural e as leis da vida sobrenatural.
Santo Tomás explica admiravelmente esta analogia. Os sete sacramentos reunidos são necessários e bastam para a vida, conservação e prosperidade espiritual, quer do corpo inteiro da Igreja, quer de cada membro em particular.
Os cinco primeiros são estabelecidos para o aperfeiçoamento pessoal, os dois últimos para o governo e a multiplicação da Igreja.
Na ordem natural, para o aperfeiçoamento pessoal, é preciso: 1o. nascer; 2o. fortificar-se; 3o. alimentar-se; 4o. curar-se na enfermidade; 5o. refazer-se nos achaques da velhice.
Para o aperfeiçoamento moral a humanidade carece de: 1o. Autoridade para governar, 2o. Propagação para perpetuar-se.
Tal é a ordem natural. Temos os mesmos elementos na ordem espiritual:
1o. O batismo é o nascimento da graça
2o. A crisma é o desenvolvimento da graça
3o. A eucaristia é o alimento da alma
4o. A penitência é a cura das fraquezas da alma
5o. A extrema-unção é o restabelecimento das forças espirituais
6o. A ordem é serviço aos demais, onde o prórpio Cristo atua
7o. O matrimônio assegura a propagação dos católicos e da doutrina e é serviço aos demais na pessoa dos esposos.
Os sete sacramentos são deste modo, como outros tantos socorros, dispostos ao longo do caminho da vida, para a infância, a juventude, a idade madura e a velhice; para as duas principais "carreiras" que se oferecem: sacerdócio e casamento.
Não se pode negar que a analogia é admirável e estabelece que deva haver sete sacramentos. Se houvesse menos, faltaria qualquer coisa; se houvesse mais, haveria um supérfluo; todas as necessidades estão preenchidas.
c) O Evangelho
Para o protestante, o último argumento deve ser o mais decisivo. Estarão expressos no Evangelho os sete sacramentos? Perfeitamente! Nosso Senhor não citou o número de 7, mas citou os sacramentos.
O Evangelho não fala de sete sacramentos, mas vai enumerando todos os sete, instituídos por Nosso Senhor Jesus Cristo. E continua no Novo testamento (NT) essa enumeração e clarificação.
Termino animando-os e animando também a mim e pedindo que em cada sacramento ao recebê-los e participarmos na celebração de algum deles, tenhamos em mente a grandeza do dom gratuito de Deus que está ali presente vindo ao nosso encontro para fazermos mais parecidos a Ele, ou seja, santos, já que a graça é a vida de Deus em nós.
 Eduardo Henrique da Costa.

quinta-feira, 24 de março de 2011

Novo livro de Bento XVI – Jesús de Nazaré II - link download

Caro leitor do outro lado da tela. Na quinta-feira, 10 de março,  foi lançado em sete idiomas, o segundo volume do livro “Jesus de Nazaré” de Joseph Ratzinger – Bento XVI. A obra, em nove capítulos, é dedicada aos momentos que precederam a morte de Jesus e a sua ressurreição, mostrando, segundo o Papa, as palavras e acontecimentos decisivos da vida de Cristo.

Comparto com vocês um link onde se pode baixar em língua espanhola numa versão pdf o livro com uma formatação simples, basta clicar com a direita do mouse e por em salvar como e já está, aparece onde você quer guardar e será salvo no formato mencionado, se não abrir de primeira o link, clique de novo o que funcionará. Comparto para que possam ler e aproveitar dessa jóia escrita por um homem apaixonado por Jesus e ademais estudioso de Sua pessoa, nosso atual Papa. E assim se animem a comprar, vale a pena. Aí está:

Fala de temas ou faz afirmações como:
 Jesus não é um político revolucionário
A Igreja não se preocupa em converter judeus
As perseguições aos cristãos
Os fatos do Evangelho realmente aconteceram
A Eucaristia não pode ser inventada
O mal do mundo
Jesus separa fé e política
O conhecimento científico não nos faz conhecer a verdade
Pôncio Pilatos e a justiça
O Bom Ladrão
O Sudário, uma relíquia
A ressurreição
As mulheres na Igreja
O método de Deus



EHC

domingo, 30 de janeiro de 2011

Você sabia? Hoje em dia ainda se pode ser mártir?


200 milhões de cristãos no mundo são perseguidos, você sabia?

25 de Dezembro: Filipinas, uma bomba é lançada no telhado da capela do Sagrado Coração em Jolo, região de Mindanao, enquanto se celebrava a Missa de Natal, resultado 11 feridos.
Noite do dia 24 e dias seguintes: Nigéria, assaltos a Igrejas e outros objetivos cristãos em Maiduguri y ao redor de Jos, resultado 86 mortos.
Madrugada do dia 1 de janeiro de 2011: Egito, explode uma bomba na Igreja dos Santos em Alexandria enquanto saiam da Missa, 21 mortos e 79 feridos.
Asia Bibi uma mulher que por ser crista, e não querer passar ao islamismo, está condenada a morte. E um governador que foi contra está pena foi morto pelo seu próprio segurança, após o assassino ser preso, milhares pessoas saíram às ruas para protestar contra sua prisão.
Você sabia de tudo isso?
Estas são algumas notícias dos últimos dias, se alguns de vocês caros leitores do outro lado da tela, quiser conferir basta entrar na página web Google ou outra similar, e poderão conferi-las na íntegra. Mas sigamos, estes fatos deveriam chamar a atenção não só aos cristãos, mas a qualquer um, pus aqui algumas que aconteceu no Natal e ano novo, mas antes existem outros casos.
No entanto estas não são notícias que saem entre as principais manchetes de nossos meios de comunicação. Não se trata de aqui, querer enfatizar esses atos de crueldade e violência a uma minoria louca, grupos terroristas que semeiam ódio e rancor entre nações e entre semelhantes, o que fazem é espalhar o medo e o terror, entre pessoas que desejam e querem a paz, menos ainda colocar - nos contra alguma religião, não, o Papa mesmo pede diálogo e perdão.
Fala-se de islamofobia, aversão aos islâmicos, de aversão aos judeus. Mas vivemos hoje uma verdadeira cristianofobia (termo usado pela primeira vez numa resolução da ONU em 2003). Também com outros matizes como arrancar qualquer símbolo religioso da Europa em geral, negando o inegável, suas raízes cristas.
Ainda é tempo de mártires! Pode parecer estranho não é? Hoje em dia ainda existem mártires, sangue derramado pelo cristianismo? Sim para nós que nos acostumamos a uma religião “acomodada” digamos, sim pode parecer nos estranho, pode resultar que o contraste pode ser demasiado em nossas mentes a visão de sangue e carne humana despedaçada com o espírito de Natal, com suas luzes e tudo mais.
Mais essas pessoas que levaram sua fé a sério no Oriente e África e muitos caladamente em outros lugares do mundo sofrem essa perseguição, seja sangrenta ou indireta, como pessoas que pelo fato de dizer, sou católico já são motivo de risadas e maus olhares, mas mesmo assim dizem com a cabeça erguida o que são e vivem como tal.
Lógico que em países que não há perseguição quem sabe não vamos sofrer como outros, mas devemos rezar e pedir por essas pessoas para que Deus as dê forças e o sacrifício de todos estes cristãos no mundo tem também que nos despertar o desejo de viver plenamente a experiência de ser cristãos, seja onde for sem respeitos humanos ou segundo convenha a ocasião, sem envergonhar-se jamais de nossa fé e comprometidos com ela.
EHC

domingo, 23 de janeiro de 2011

Ser dom

“Tudo foi criado como um presente para mim, e eu fui criado como um presente para os demais” Chiara Lubich.

A palavra dom é comumente usa para designar aptidão a algo, a algum instrumento musical, a alguma profissão, ou também usamos para referir-se a características pessoais de alguma pessoa, por exemplo, “o fulano tem um dom para falar”, “o ciclano tem um dom para tocar o violão”, não importa exatamente a forma empregada, oq eu importa aqui é que de qualquer forma podemos perceber uns traços gerais muito importantes dessa pequena consideração que fizemos.

Dom conota algo pessoal, ou seja que faz da pessoa, tem um sujeito que o leva em si e o executa, e ao mesmo tempo tem um toque, um sentido natural, não é algo como o virtuosismo, “virtuosi” se diz daquele que tem habilidade técnica para a arte, música etc, essa habilidade é conseguida através da força do hábito te treinar várias horas por dia.

O dom é diferente, em geral aplicamos a palavra dom para aquilo que sai naturalmente e de forma, digamos acentuada em um sujeito, ou seja, não adquirimos, vem com cada um. Por isso outra expressão usada habitualmente é “nasceu pra isso”.Sendo assim podemos vê-lo como uma vocação natural, voco em latim chamar, um chamado.

A raiz latina da palavra mais comum é donum, inclusive são bastante parecidas, algo dado, donativo, presente, oferta, sendo natural, é algo dado para nós de maneira gratuita, fácil de entender, não é?!

No entanto, existe outra raiz que pode aportar algo novo a nossa palavra, ou melhor, uma nova perspectiva. A raiz latina donare, significa doar, dar, doar-se. Assim, além de ser dado naturalmente, é algo para dar, devemos doar o dom recebido, pois um dom escondido é como uma lâmpada debaixo de uma cama na ilumina nada e para pouco nos serve.

E não venha dizendo que não há nenhum dom para dar que você “não serve para nada”, mentira. Basta descobrir. E ademais, todos temos em comum algo que é dos maiores e mais importantes dons, a vida. Recebemo-la para dá-la, nesta perspectiva que viemos falando, a vida é compartida doada aos demais, contra qualquer rasto egoísta.

Cada um de nós em si, pelo fato simples de viver, é um dom, por tanto, recebemo-la gratuitamente e a damos da mesma forma, por isso somos seres de relação, ninguém vive só, estamos chamados a abertura com os demais e com o aquele que dá a vida, Deus.

Seja um presente a todos que convivem a sua volta!

EHC