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segunda-feira, 2 de abril de 2012

SEUS PECADOS ESTÃO PERDOADOS

É impressionante a narração do Evangelho na qual Jesus está em uma casa de Cafarnaúm. Quatro amigos baixam a um paralítico através de cordas, em meio das pessoas ali reunidas, tamanha era a aglomeração.
Sempre, ao menos eu, imaginava o paralítico ali parado sendo levado, mas bem como uma parte passiva. Mas outro dia um sacerdote, convidava a perceber a figura desse paralítico como ativa, ele quer estar ali, tem coragem, não se envergonha das pessoas. Seus amigos estão lá em cima do telhado, mas é ele lá embaixo que se ele se encontra com o Senhor. E Jesus lhe diz, seus pecados estão perdoados. Mc 2, 1-12
Pode parecer um pouco decepcionante. Um homem depois de tudo que fez, esperando a cura pelas mãos daquele já muito conhecido por isso, e ouve “apenas”: seus pecados estão perdoados!
Contudo Jesus sabe e conhece profundamente o homem. Conhece o seu interior, o que passa no mais íntimo do seu coração. E indo além das experiências sabe o que realmente necessitamos, ainda que não de aquilo que esperamos.
Logo os fariseus pensavam: esse que perdoa os pecados, que autoridade tem? E Jesus disse: “que é mais fácil dizer teus pecados estão perdoados ou levanta toma tua cama e anda. Pois para que saibais que o Filho do homem tem poder de perdoar os pecados toma tua cama levanta e anda”.
A cura que necessitamos é a interior, e a do pecado, logicamente, devemos buscar ter saúde, buscar os meios para estar saudável, e pedir a Deus isso. Porém antes de tudo, busquemos uma vida saudável na alma, essa é a cura a qual carecemos.
A própria experiência de cada um de nós, nos mostra como é difícil que nos acerquemos a confissão. Distintos são os motivos (vergonha, medo do que o padre vai pensar, ou o que os outros pensarão de mim se me confesso – que pecador, ou os não praticantes dirão: para que isso?, entre outros).
É aí que devemos aprender com esse paralítico, ainda que possa ser visto por todos buscando a confissão.  O que importa é estar “cara a cara” com Jesus, porque é Ele quem perdoa os pecados.
É verdade também que às vezes nós e os outros temos a necessidade de amigos para falar, para encorajar, para aproximar e levar até Jesus. Tudo isso porque se vai sofrendo uma paralisia na alma causadora desse distanciamento gradual de Deus.
A confissão é um presente. É o presente divino dado para curar essas paralisias da alma ao largo da vida de cada um. Depois da ressurreição o primeiro presente dado ao ser humano da parte de Jesus Cristo, contido nas primeiras palavras a seus discípulos é:

"apareceu no meio dos apóstolos...e, mostrando-lhes as mãos e seu lado...lhes disse: a paz esteja convosco. Assim como meu Pai me enviou, eu vos envio a vós...soprando sobre eles: recebei o Espírito Santo...Aqueles a quem perdoardes os pecados ser-lhes-ão perdoados, e aqueles a quem os retiverdes, ser-lhes-ão retidos" Jo 21, 21- 23.

Deus nos espera de braços abertos como o pai da parábola do filho pródigo. Aquele pai apesar do pedido do filho, não o aceita como um escravo. Pelo contrário o acolhe como era antes de partir para longe: seu filho. Para mostrar sua dignidade de filho, representada naquele então pela roupa, o anel, e dando uma festa.
Quando se pede perdão na confissão, se é retirado da situação penosa, como o filho da parábola, causada pelo pecado. Deus limpa, reveste com as vestes da graça, e dá uma festa, pois o próprio Jesus disse: “há mais festa no Céu por um pecador que se converte que por noventa e nove justos”.
A confissão é um momento único. Momento onde tanto o que se confessa como o sacerdote, sente profundamente a miséria humana e a misericórdia infinita de Deus.
Há um ano lançou – se nos cinemas um filme baseado em uma história real: O rito. Particularmente a última cena me “encantou”, gostei muito dela. Depois de todo um filme sobre o exorcismo e como aquele diácono duvidava da existência do demônio. Na última cena ele aparece ordenado e atendendo uma confissão.  A mensagem dada é muito significativa. É no confessionário onde se produz e se ganha a batalha diária com o demônio. É no confessionário onde se dá a cada dia um verdadeiro exorcismo.
Eduardo Henrique da Costa

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