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sexta-feira, 2 de novembro de 2012

Não estou só!


Constantemente nos dias atuais o ser humano está reclamando a soberania de sua vida. Seja de forma indireta ou direta, se crê que somente a própria pessoa é a única protagonista, por isso decide o que quer, faz o que melhor lhe parece, em busca da felicidade. Mesmo sendo em muitas das vezes uma idéia não totalmente clara a que se tem de felicidade, associando-a com não sofrimento, alegria passageira, ter algo desejado. Esses elementos são parte ínfima, não a felicidade em sua totalidade.
Há um livro mundialmente conhecido e traduzido a inúmeras línguas, lido por distintas pessoas, católicos, não católicos, homens e mulheres com fé ou sem fé. Em suas páginas se encontra uma história pessoal identificada às vezes com a do leitor. Trata-se das Confissões de Agostinho de Hipona.
Com uma vista simplória dos fatos e do livro supracitado, se diz com certeza, e de fato assim é considerado o livro, como uma autobiografia. Com lógica, conclui-se por tanto, tratando-se de tal gênero, que o protagonista é o seu próprio autor.
Muito bem.  Contudo indo mais a fundo, considerado o caráter do conteúdo do livro, e olhando atentamente se descobre que em verdade, essas páginas são um olhar de sua vida junto a Deus, é um iluminar as etapas de sua vida com a Luz proveniente do alto. Ele torna-se assim, como um coprotagonista, já que essa Luz ainda sendo ignorada sempre esteve ali querendo iluminar-lhe.
Somos levados pela força do ambiente, a uma cultura do eu, e em língua portuguesa seu pronome possessivo é o meu, o que interessa é “o meu”, minha história, minha vida.
Entretanto como a Santo Agostinho, para toda a humanidade Deus sempre está ali, Ele nos fez e nos mantém na existência, está buscando-nos e esperando para ser amado e poder agir na vida de cada um. Assim, conclui-se que a minha vida, já não é só minha, pertence a Deus e deve ser dirigida a Ele, e ademais toda a História da Salvação é uma história de amor onde Deus se dá e vai ao encontro da humanidade.
Também é o homem, ao contrário da frase de Tomas Hobbes (homo homini lúpus – o homem é lobo para o homem), um ser social. Isso se percebe na necessidade de comunicação levada dentro de cada homem, por tanto, a minha vida, já não é só minha, senão de Deus e também daqueles os quais convivo.
E toda a humanidade é feita por Deus e para Deus e por isso nosso coração não descansará nunca enquanto não repousar no Criador Amoroso.
Sendo assim. Enquanto se está vivo sempre há esperança. Sempre se poderá ser melhor. Até diante da dor será possível uma alegria e paz interior. Mas só entendendo a relação com Deus e com os demais de forma adequada, se entenderá de maneira correta, isso é, com esperança, otimismo, decisão e animação, a própria vida, e o verdadeiro protagonismo dela.
Devemos lançar um olhar profundo e sério sobre a nossa própria história. Buscando um melhor conhecimento e compreensão de si.
Minha vida é tua vida. De Deus e daqueles os quais a compartilhamos no dia-a-dia.  Só assim viveremos de cara a nossa meta: o Céu.
Eduardo Henrique da Costa

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