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quinta-feira, 14 de fevereiro de 2013

FASES DO AMOR


Estimado leitor do outro lado da tela, dia 14 de fevereiro se celebra aqui na Espanha, e em diversas partes do mundo o dia de São Valentim, o que equivaleria ao dia dos namorados no Brasil.

Então resolvi escrever essas breves linhas sobre as etapas de desenvolvimento da história de amor nascido dessa relação.

O amor humano é de pessoa a pessoa. Sendo assim, o amor é como uma biografia viva, que se prolongará no matrimônio. Por isso o processo no qual se contrai o matrimonio é um processo de comunicação amorosa um ao outro que se vai dando ao largo da vida de ambos.


Primeiro se dá o encontro. Dá-se de distintas maneiras... Por buscar alguém com alguma qualidade em especial, o que é bastante infrequente. Ou o flechaço, onde a pessoa sofre um impacto da outra não se sabe exatamente por que, por um cruzar de olhares, por estar juntos e sentir algo distinto pelo outr@...

Logo se vai à fase do namoro. O namoro, só existe se os dois querem, por tanto não é algo que se elege só. É recíproco. A palavra enamorado expressa isso. Em amor dado, ou seja, é um dom de si, dado e aceitado. É como um presente, não se pode dar se a outra parte não o aceita. Ao mesmo tempo só posso dar porque é meu. Por isso, não é o sacerdote que casa, nem os pais, senão os noivos, pois somente eles podem dar – se, entregar – se um ao outro num compromisso de amor.

Escutei uma vez de um palestrante o seguinte: o primeiro impulso dos enamorados é estar juntos, o segundo estar sós (exclusividade) e o terceiro estar sempre juntos (eternizar a experiência que estão sentindo), o quarto estar juntos dando o melhor de si (ser um bem objetivo para o outro), quinto recrear o mundo (por isso dizem nosso banco, nossa música). Em geral todos passam por isso.

Esses momentos vistos acima são um convite a dar uma resposta prudente, desde um conhecimento mútuo, recíproco e profundo. Se não é assim, poderão ficar na imaturidade e ficar a vida toda estagnados, sem crecimento humano e espiritual para nenhum dos dois.

A resposta a esse convite é o namoro. Passa – se do enamorar – se ao namoro, e é necessário um querer amar, uma ação da nossa parte. E sobre esse querer amar se constrói a decisão de casar – se. E assim se da uma fundação do matrimônio, marcando um antes e depois na própria vida.

Logo vem o noivado, momento de especial preparação e compromisso. E chega o momento de maior intensidade comunicativa na história desse amor. Passarão de algo gratuito a algo devido, pois se dá uma entrega em forma de compromisso mútuo. Seria como se dissessem: porque eu te amo, quero (comprometo meu amor) amar – lhe. A partir desse momento serão sempre esposo e esposa, porque o que deram, deram para sempre, consistindo um novo modo de ser.

E o matrimônio antes que obrar consiste em ser. Ou seja, o matrimônio não consiste no fato de viver juntos, ou comportar – se de um ou outro modo. Essas são consequências. A vida matrimonial é consequência do matrimônio. Viver o matrimônio é realizar esse pacto, essa aliança de vida feita pelos dois, onde se constituíram esposos.

Por tanto vivem juntos porque são matrimônio, não por viver juntos são matrimônio. Casar – se é justamente, fundar essa comunidade de amor, através dessa aliança (compromisso) onde os dois se comprometem a entregar o amor que tem na saúde, na doença, na tristeza, na alegria, na pobreza e na riqueza, todos os dias de sua vida.

“A maneira que o amor tem de permanecer no tempo é a fidelidade” Bento XVI

Eduardo Henrique da Costa

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