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sexta-feira, 17 de setembro de 2010

“Para que todos sejam um”


“Ut unum sint” disse Jesus para seus discípulos, e o mesmo repete Ele para cada um de nós: “que todos sejam um.” A unidade da igreja não se limita apenas dentro dela, começa aí, mas se expande para todos os povos, o mandato de Jesus é universal. E Unidade é o que Chiara em meio à guerra inspirada pelo Espírito Santo viu como ideal para o que veio a tornar- se o Movimento dos Focolares. Unidade é a palavra-chave dos focolares, cujo objetivo é contribuir para que a humanidade se torne uma grande família. A espiritualidade da unidade ajudou a cancelar séculos de preconceitos entre os cristãos. Milhares de pessoas de diferentes denominações cristãs participam do Movimento dos Focolares.
Chiara  Lubich, nasceu em Trento, Itália em 1920 e morreu recentemente no ano de 2008. Foi fundadora do Movimento dos Focolares o qual tem o seguinte site oficial: http://www.focolare.org/home.php?lingua=PT. Hoje, caro leitor, queria falar, melhor, reunir algumas frases ditas sobre esta pessoa e que sirvam para conhecê-la e também para nossa reflexão.
Chiara quis a todos, não exclui ninguém, compreendeu a mensagem do Senhor e foi por todos os povos pregando o amor de Deus por nós, ela quis a unidade entre as pessoas, as gerações, as raças, os cristãos de várias confissões e entre as religiões. Chiara foi para nós aqui na terra aquela que acreditou que o caminho da Unidade entre os povos é o que nos leva para a civilização do amor. Como o Santo Padre Bento XVI, definiu: Chiara foi "generosa testemunha de Cristo, que se gastou sem reservas pela difusão da mensagem evangélica em todos os âmbitos da sociedade contemporânea".
Vejamos o que falam algumas pessoas da importância de Chiara na unidade e ecumenismo da Igreja:
Telegrama da Conferência Episcopal Italiana, assinado pelo Cardeal Angelo Bagnasco e pelo Bispo Giuseppe Betori, refere a experiência de Chiara como "uma experiência de comunhão que enriquece a vida da Igreja na Itália e no mundo". E recorda "com particular reconhecimento a força do seu testemunho que propôs um caminho de fé fundado no princípio da unidade, que é na Igreja e no mundo fonte de itinerários de vida marcados pela plenitude da alegria".
Andrea Riccardi, Comunidade de Santo Egídio, exprime, como fundador, uma impressão pessoal: "Chiara ensinou-me a dignidade do carisma, o seu valor, que é o que de mais precioso temos", e ainda "Chiara é de todos: é da Igreja, é também das pessoas de outras religiões, Chiara é do mundo, porque foi de Jesus. Agora que está em silêncio, devemos aprender a escutá-la melhor, e só conseguiremos escutá-la se fizermos unidade entre nós".

Salvatore Martinez,
coordenador na Itália da Renovação Carismática Católica, afirmou: "que não se detém perante os desafios da secularização e das contraposições culturais, ideológicas e religiosas".

O Presidente da República Italiana, Giorgio Napolitano, em uma mensagem, define Chiara Lubich como "uma das figuras mais representativas do diálogo inter-religioso e intercultural, uma voz rigorosa e límpida no debate contemporâneo. Soube fundar um dos mais difundidos movimentos no mundo, capaz de se confrontar, com espírito aberto, com o mundo civil, na base da supremacia dos ideais da solidariedade, da justiça e da paz entre os povos e nações".
Na sua homilia quando morreu o Padre Cantalamessa recordou palavras da Primeira Carta de São João: "Vence o mundo somente quem acredita que Jesus é o Filho de Deus".
“Permanecendo neste critério a fundamental distinção entre os cristãos não é entre católicos, ortodoxos e protestantes, mas entre aqueles que crêem que Cristo é o Filho de Deus e aqueles que não crêem", salientou.
“No caminho ecumênico é necessário seguir o exemplo de Chiara Lubich, fundadora do Movimento dos Focolares
", afirmou Raniero Cantalamessa, que prosseguiu: "Ela foi pioneira e modelo deste ecumenismo espiritual do amor. Ela demonstrou que a busca na unidade entres cristãos não leva a um fechamento ao resto do mundo, mas, é o primeiro passo e a condição para um diálogo mais vasto com os participantes de outras religiões e com todos os homens que possuem no coração o desejo de paz".

Também entre os cristãos, amar significa olhar juntos para a mesma direção que é Cristo", concluiu o frei capuchinho.
E por fim um trecho da mensagem do papa Bento XVI por ocasião da morte de Chiara :
"Queria sobretudo dar graças a Deus pelo serviço que Chiara prestou à Igreja: um serviço silencioso e incisivo, sempre em sintonia com o magistério da Igreja. (…) Chiara e a Obra de Maria sempre procuraram responder com dócil fidelidade a cada um dos apelos e desejos (dos Papas). (…) Mais ainda: vendo as iniciativas que suscitou, poder-se-ia até mesmo dizer que tinha quase a profética capacidade de intuir e de concretizar antecipadamente (o pensamento do Papa). A sua herança passa agora à sua família espiritual. A Virgem Maria, permanente modelo de referência para Chiara, ajude cada focalarino e focolarina a prosseguir no mesmo caminho contribuindo a fazer com que, como escreveu o amado João Paulo II no final do Grande Jubileu do Ano 2000, a Igreja seja cada vez mais casa e escola de comunhão".
Que a chama deste carisma nos incendeie para com uma grande coragem possamos seguir neste mundo um caminho da unidade, buscando um mundo melhor, com Cristo, por Ele e com Ele!

EHC

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